“Primeiro dia de aula. Uma escola desconhecida, e eu simplesmente sem amigos, como sempre. Nunca fui daqueles meninos de ficar bagunçando na classe, e muito menos, de sair e pegar todas. Eu sempre fui um garoto com um simples objetivo, estudar. Mas, quando entrei naquela sala, me deparei com uma garota linda, seu nome? Também não irei dizer; isso pouco importa. Só sei, que ela era linda, seu sorriso? Encantador, e seu olhar era o mais sincero. Mas ainda, havia um problema, ela era comprometida, e eu sabia muito bem que nunca teria chance com tal princesa. Juro, não havia um só segundo, que não pensasse nela. Não definia como nada, nem como amor, muito menos como paixão, eu nunca havia sentido algo igual. Continuei a viver a minha vida. E sabe como comecei a conversar com ela? Por acaso do destino. Pois, eu sofria uma das piores coisas que pode se sofrer em uma escola, Bullying. E, sabe por quem? É, era pelo namorado dela. Um dia como qualquer outro, eu estava apanhando, e ela viu a cena. Ela brigou com seu namorado, ele ia agredi-la, e eu entrei na frente. Então, algumas pessoas viram tudo, e o levou para longe da gente. Ela se sentou no chão, e começou a conversar comigo. Nos tornamos amigos. E durante três anos fomos amigos, e eu? Bem, nunca consegui ficar sem pensar um minuto nela, naquele sorriso, naquelas palavras. Ela era tudo pra mim, mas eu nunca defini isso como amor ou paixão. Conforme o tempo foi se passando, a gente foi amadurecendo, e ela começou a namorar. Eu sentia ciúmes dela. Mas nunca demonstrei. No dia que eles completaram 6 meses de namoro, ela me ligou. Estava feliz, e dizia que não via a hora de chegar o dia seguinte, para me dar os parabéns. Sim, era meu aniversário. Demorou um pouquinho, mas chegou. Eu completava 18, ela foi me ver. Chegou lá toda feliz, me entregou um presente. Dizia que era um livro que ela passou três anos escrevendo, e publicou um só pra mim. Não queria que fizesse sucesso aquele livro, só queria que eu lesse. Do nada, Ela começou a chorar, e dizia que estava com um péssimo pressentimento. Mesmo assim, não demorou muito, ela foi pra casa. No dia seguinte, a mãe dela apareceu na minha casa, dizendo que sua filha havia sofrido um acidente. Não corria risco de morte, mas ela queria me ver o mais rápido possível. Mais que depressa, fui até o hospital. A me ver, ela sorriu. Seus olhos brilhavam. Ela parecia estar feliz em me ver, e eu... Bom, estava muito feliz em vê-la. Dali um pouco, resolvi perguntar o porquê ela ficaria na cama do hospital por mais tempo. E a resposta foi que, ela ficaria paraplégica. Fiquei mal com aquela noticia, depois de uma semana ela soube de tudo. Ficou meio espantada, mas levou numa boa. O namorado dela? Bom, ele veio me perguntar o que aconteceu com ela. Eu disse. Ele ficou tão horrorizado, disse que não podia namorar com uma garota que não poderia andar. Eu discuti com ele. E o resultado não foi tão bom. Quando me virei, ele sacou uma arma e me atingiu na coluna. Fui pro hospital e ele pra prisão. Depois de alguns tempos, quando acordei, no hospital ainda, ela estava na cadeira de rodas do meu lado. E me disse a seguinte frase; “Te amo!”. Era tudo que eu precisava ouvir (...). Quer saber como estou hoje? Casado com ela, adotamos uma garota linda e especial. “E pra fechar com chave de ouro, temos uma coisa em comum que fortalece cada dia o nosso amor, somos paraplégicos sim, mais infelizes não.”
Acho que não é necessario nenhuma foto =(
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