“Sabe, todos temos uma infância e uma adolescência. Digamos que estou entre essas duas fases da vida. Algumas coisas não desgrudaram de mim desde a minha infância, por outro lado, coisas novas apareceram na minha vida, como o bendito Amor adolescente. Não da pra dizer, que já vivi muitos amores. Pois esta fase só esta começando. Mas posso dizer que algumas paixões que vivi, pode servir de experiência pra mim mesma. Alguém poderia ter me dado instruções sobre o amor, quando eu ainda era criança. Mas não, nenhum adulto fez isso. (...) Como era tudo mais fácil. Apesar, que tem algumas semelhanças, por exemplo: na minha infância, quando queria ficar sozinha, ia pra televisão, assistir desenho, entrava em um mundo de fantasia, um mundo onde tudo era encantado e eu era feliz. Hoje, na adolescência, quando quero ficar só, vou pro quarto ou então computador, sabe isso me faz bem. Só assim, eu posso inventar um mundo só meu, onde sou feliz, e não há quem me faça chorar e sofrer. (...) Não entendo o porquê de tanta interrogação na minha vida. Poderia ser tudo tão fácil se as perguntas fossem teóricas. Seria tão mais agradável, se deixassem escrever a minha vida. Sei que só depende de mim, fazer dos sonhos realidades, só que como fazer isso tudo sozinha? Não dá não é? Por isso eu ainda prefiro inventar o meu mundo e fazer de tudo uma eterna fantasia. Se caso um dia eu cair das nuvens, tudo bem. Pelo menos eu não vou crescer com a alma impura, eu vou poder dizer aos meus herdeiros o quanto é bom sonhar.”
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